quinta-feira, 3 de novembro de 2011

star wars the force unleashed

Aventura curta No game, Darth Vader está criando um exército de clones de seu poderoso aprendiz (papel do jogador no game anterior). Um deles acaba tendo memórias de sua "matriz" e volta a desafiar o Sith, tentando colocar um fim em seu plano.
O jogador encarna neste clone (embora o game não deixe claro se ele é uma cópia ou a matriz), que deve escapar das mãos de Vader, salvar um Mestre Jedi e ajudar os rebeldes da galáxia a destruir a fábrica de clones.

Como novidade, o personagem principal, chamado de Starkiller, utiliza dois sabres-de-luz. Visualmente, empolga, mas, na prática, não muda em nada a jogabilidade. O jogador ficará pressionando botões para atacar com as armas e eliminar os adversários.
No game, o jogador é o aprendiz de Darth Vader.No game, o jogador é o aprendiz de Darth Vader.
(Foto: Divulgação)
Como o destaque do game fica com as habilidades Jedi, o herói começa o título muito poderoso, já que o time de produção resolveu simplificar a evolução dos poderes. Ganhando pontos ao eliminar os inimigos, é possível evoluir alguns quesitos de habilidades como raios que eletrocutam soldados, poder mental, que faz os inimigos se tornarem seus aliados, “force push”, que lança os adversários para longe, entre outros. Esta evolução é natural e há pouco a decidir qual deve ser aprimorada primeiro, como no game anterior.

A aventura começa, e termina, no chuvoso planeta Kamino. Os gráficos foram muito bem trabalhados, com direito a pequenos detalhes como a chuva escorrendo pelo corpo do personagem ou o reflexo dos sabres nas poças de água. A mesma excelência se vê em fases em outros planetas e em naves espaciais. Entretanto, os produtores reaproveitaram estes cenários, obrigando o jogador a ter que passar por muitos deles novamente.
O que poderia ser um bom trabalho, é prejudicado pela repetição dos combates. Todos os inimigos maiores, ao serem destruídos, apresentam uma pequena animação que se repete do início ao fim de “Force Unleashed II”. Atacar os adversários também, bastando usar os raios para acabar com os mais fortes. Percebe-se que a equipe de desenvolvimento não quis ousar neste aspecto, assim como fez no primeiro game.
Quando o jogador começa a gostar da aventura, com direito a uma invasão maciça dos rebeldes no planeta Kamino e com um confronto contra Darth Vader, o game acaba. O único motivo para jogá-lo novamente é tentar ver o outro final e para ser desafiado com uma dificuldade ainda maior. Infelizmente para os fãs de “Star Wars” a história é descartável.

Fica a sensação de que o game foi feito unicamente para lucrar com o nome da série e com o que foi feito no título anterior. Certamente, fases extras serão lançadas por meio de download - tudo para lucrar mais. Se a LucasArts pegasse qualquer enredo de outra franquia e colocasse em cima do game, daria na mesma

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